Suas origens
remontam ao Século XVII, quando o então Capitão-Mor Bento de Macedo Faria
concedeu aos sitiantes da família Corrêa e originários do Rio Grande do Norte,
uma data de terras no lugar já conhecido por Pacatuba, havendo como principal
exigência o assentamento de moradia. Em Segunda concessão, deferida pelo
Capitão-Mor Tomaz Cabral de Olival e destinada a outros investidores, constam
lotes cujo registro guarda como referência o ano de 1693. Em 1708 e por
iniciativa do Capitão-Mor Gabriel da Silva Lago e outros, terras, estas,
situadas a partir das ilhargas da Serra da Aratanha. Desses primitivos
sesmeiros, nasceria a povoação, cujo ciclo evolutivo constou de fatores vários.
Sua elevação à categoria de Distrito, vinculado ao Município de Maranguape, provém
de Ato Imperial, datado de 18 de Março de 1842. Em Resolução Provincial nº 707,
de 25 de Agosto de 1855, aprova-se a planta segundo a qual deveria ser
estruturada a povoação. Em Resolução Provincial nº 888, de 27 de Julho de 1859,
criaram-se três Feiras de Gado na Província, sendo uma delas instalada em
Pacatuba. A elevação à categoria de Vila provém de Lei Provincial nº 1.284, de
8 de Dezembro de 1869, com instalação a 26 de Abril de 1873, data em que se
instalaram igualmente Câmara e Senado. As primeiras manifestações de apoio
eclesial datam da criação da Freguesia, sob o padroado de Nossa Senhora da
Conceição, provém de Lei Provincial nº 1305, de 5 de Novembro de 1869, sendo
canonicamente instalada conforme Provisão de 31 de Janeiro de 1870. Consta como
seu primeiro vigário o padre Bernardino de Oliveira Memória, nomeado a 1º de
Fevereiro e empossado a 13 do mesmo mês e ano.
A
Igreja Matriz, resultante da primitiva capela, tem como responsável o vigário
da Freguesia, padre Bernardino de Oliveira. Os trabalhos iniciais datam de 26
de agosto de 1874, tendo sido concluídos a 1º de Janeiro de 1880, data de sua
inauguração.